Monday, September 9, 2019

Sobre os diversos livros

Okay, vamos la. Fiquei intrigada com o livro citado. Ate porque nao tenho mais criancas em casa, nossa filha eh adulta, e como netos nao estao nos planos em um futuro nada proximo nao fico a par do que ocorre no quesito “o que se passa no meio infantil em relacao a livros”. Licao aprendida. Todos nos temos em algum momento uma crianca na familia.


Enfim, as imagens colocadas e citadas na postagem referem-se ao livro “Gemeas Marotas” de autoria de Brick Dunas. O conteudo interno voce pode achar na internet pois eh desgostoso sequer visualizar os desenhos. O publico alvo deste livro sao adultos. Infelizmente, por causa da capa pode ser confundido como um livro infantil.

BRICK Dunas eh o author de “Gemeas Marotas”. Um parodiador dos personagem das ilustracoes de Dick Bruna. Esse “livro” foi  impresso em Portugal, suposta traduçao de Maria Barbosa e não indica o título original.

Quem foi DICK Bruna (1928- 2017)? Ilustrador holandês e autor de livros infantis. Seu personagem mais famoso eh a coelhinha Miffy, um cartoon que vendeu mais de 80 milhões de livros desde sua criação em 1955. O time de amigos de Miffy Rabbit sao Snuffy Dog, Boris Bear and Poppy Pig (coelhinha, cachorrinho, ursinho e uma porquinha). DICK Bruna criou o personagem para entreter seu filho depois que eles viram um coelho nas dunas enquanto passavam férias na praia.
Dick Bruna and Miffy, the Little Rabbit

Misterio desvendado.
Recapitulando: “Gemeas Marotas” foi feito parodiando personagens do autor Dick Bruna. Definitivamente nao eh voltado para o publico infantil, ainda que pareca por causa da capa. O livro eh um lixo e de mal gosto para qualquer que seja o publico.Assim sendo, se o livro chegar as maos de alguma crianca eh por pura negligencia de um adulto que sequer folheou as paginas deste livro.

***
O livro “Gemeas Marotas” de autoria de Brick Dunas nao tem absolutamente nada haver com o HQ da Marvel censurado na Bienal do Livro no RJ.
Dois assuntos completamente distantes um do outro. Um erotiza personagens infantis, o outro mostra o relacionamento de dois jovens gays na trama da Marvel. Ambos ao meu ver nao acrescentam absolutamente nada a ninguem. ***

Agora sobre o assunto do gibi censurado na Bienal.

No link da materia do Estadao colocado (veja acima) foi citado que o prefeito Marcelo Crivella do RJ censurou um gibi que estava a venda na Bienal do Livro no Rio de Janeiro. A censura foi derrubada pelo presidente do STF Dias Toffoli e pelo ministro Gilmar Mendes, segundo o Estadao.

O prefeito Crivella alega que o gibi fere o ECA (Estatuto da Crianca e do Adolescente) e que a edicao lacrada da serie dos “Jovens Vingadores: Cruzada das Criancas” nao alerta para o conteudo improprio ou inadequado, segundo o prefeito.

Obviamente, a acao do prefeito carioca, a censura derrubada percorreram o globo rapidamente atraves da maioria das midias sociais fazendo com que todos os brasileiros que nao conheciam, agora saibam quem sao os Vingadores Gays da Marvel.

Mas que gibi eh este????

O “gibi” HQ em questao chama-se “Vingadores - A Cruzada das Criancas” do ano de 2010. Publicado ha 9 anos atras. Pelo que vi sao 12 edicoes de historias diferentes que se complementam.

*(So para deixar claro que “Cruzada das Criancas” nao significa que as historias sejam para o publico infantil, apenas mostra que a historia desta edivao sao sobre de dois jovens gemeos em procura da mae, que os perdeu quando eles eram pequenos.)*

Nao eh fã da Marvel? E nao tem ideia do que se trata? Leia baixo:

“Os Jovens Vingadores são uma equipe fictícia de super-heróis que aparece nos quadrinhos americanos publicados pela Marvel Comics. A equipe, criada por Allan Heinberg e Jim Cheung, apresenta numerosos personagens adolescentes que normalmente têm conexões com membros estabelecidos da equipe principal de super-heróis da Marvel, os Vingadores. Foram originalmente apresentados em uma edição de doze edições.”

Pronto, ja sabemos quem sao os Jovens Vingadores. Dentro da historia dos Jovens Vingadores e na edicao “Cruzada das Criancas” apos varios anos de indicios de um relacionamento os dois rapazes jovens vingadores sao gays, Hulkling e Wiccan, e se beijam apos uma expectativa de 7 anos. Abaixo varias imagens do relacionamento dos dois e o beijo.


Pais, HQ da Marvel nao sao leitura para criancas.
Com tanta literatura boa, dar esse gibi para o filho ler? Nao entendo. Enfim, exemplo ridiculo: ha nao ser que o seus filhos achem o gibi no meio da calcada, tragam para casa e voce nao veja, nao seja negligente em presentea-los com tal leitura. Fica a dica.

Pessoalmente e Blicamente eu nao concordo com o beijo no gibi (e nem ao vivo) e entendo que o prefeito do RJ possa pensar assim tambem, mas me parece que ele agiu baseado nas conviccoes pessoais. Segundo a lei teria peso para tal censura? Nao tenho ideia. Alguem me informe.
Voce eh um pai/mae que acha que nao tem nenhum problema se os seus filhos sejam expostos a isso? Sua opiniao. Respeite opinioes diferentes do seu ponto de vista.

Mas olha, sinto saudades dos gibis de minha infancia aonde as historias e o alvo dos super-herois e super-heroinas eram apenas salvar o mundo dos viloes.

Humpf!!! Depois de pesquisar escrever o texto acima. Achei este artigo de Crescer que explica rapidamente o que ocorreu esses dias:
https://revistacrescer.globo.com/Voce-precisa-saber/noticia/2019/09/corrente-que-alerta-sobre-conteudo-pornografico-em-livros-infantis-e-falsa.html

Fala a verdade, o meu eh mais legal, nao eh?! 😘

Sunday, September 2, 2018

Amor Profundo

Ha 18 anos atras minha familia veio transferida para essa nacao. Através dos anos aprendi uma segunda lingua, entendi o que e realmente ser patriota, aprendemos eu e meu esposo a nos adaptar a outro mundo e vi minha filha crescer nessa cultura. Me tornei cidadã do Pais que aprendi a amar profundamente. Anos abençoados por Deus com muitas alegrias e inúmeros desafios. Anos aonde o Senhor em sua misericórdia me sustentou, me encorajou, e cuidou de minha familia. Apesar das saudades de minha terra natal, de minha familia que la ficou, de tantas lagrimas pela distancia e anos sem vê-los, pelos inúmeros eventos que não pude estar com meus familiares, em tudo sou agradecida pela boa mão de Deus comigo e minha familia. Obrigada Papai!

A cara do Brasil

Olho e vejo uma singularidade nesta senhora: a cara do Brasil. Não deste Pais de hoje que rouba os sonhos e desfaz do passado, não deste Pais que despreza os seus velhos com sua sabedoria para dar vazão a jovens que ‘tudo sabem’ e pouco fazem.
Esta senhora calejada pela labuta do trabalho e pela criação de filhos remete a um tempo aonde o bom dia, o com licença e o muito obrigado estavam enraizados na educação do cidadão. Os vizinhos eram aliados e não estranhos. As crianças brincavam entre si e respeitavam o idoso. Outra época , praticamente um outro mundo.
A simplicidade desta senhora me alegra os olhos, me faz ter um respeito no coração por ela. Não a conheço mas a admiro. Admiro suas mãos enrugadas, seus olhos vividos, seus cabelos envolvidos no lenço. Uma ternura imensa se cria no meu peito. Me faz apreciar a geração que ela representa e que eh tao mal representada em nossos dias atuais. A cara do Brasil.
Sua fala eh simples mas firme, seu modo de vestir o mais lindo que eu poderia ver. Em minha mente posso vislumbrar seus netos pedindo a benção quando a veem, o respeito entremeado pela incerteza das historias de que dela se contam. Sao uma geração nova e distante da que fez possível deles estarem aqui.
Não sei qual sera a parada em que ela se despedira do meu dia. Sei apenas que o meu dia ficou mais claro e terno. Um acalento no meio das memórias que tenho de um outro Brasil. Andanças de ônibus em minha infância.  A cara do Brasil.
Mais um cuidado de Deus para comigo em um dos meu retornos a Terra natal.

Tantas coisa

• a gargalhada da minha Tuca • o amor incondicional de meu marido a quem pertenço e sempre pertencerei • vídeos de ‘eu te amo’ da minha Be • o cuidado extremo da minha Sis em todos os momentos mais difíceis do ano que se foi • a mulher amada que se tornou a mãe depois da minha mãe partir • meu Bro e sua amada que mesmo a distância estavam comigo durante a minha dor • os Zorzi’s que foram mais que família, quando família não se tinha mais •  a amiga que sempre me deu a sua mão em todas as minhas perdas e na última vez me presenteou com rosas brancas • viciada em leite com bolachinhas • amor imenso pelo Nepal e seu povo • admiração suprema pelos missionários que doam suas vidas, suas famílias, seu tudo para ‘gerar’ uma nova história na vida de cada criança e jovem resgatado • o olhar da minha Mel • a saudade absurda e dolorida da minha Ginger-Bear minha dog soul-mate • sorvete de chocolate cherry passion • podar a minha árvore favorita • escrever cartas • guardar cartas recebidas • ler cartas antigas • fotografar sem hora de acabar • quadros com figuras antigas • roupas de brechó • todo tipo de caixas decoradas • guardar vidros de qq coisa • viajar, viajar e viajar • fazer álbuns de fotografia • escrever diários • tecidos para todos os projetos que virão • qualquer variação da cor turquesa • detestar falar no telefone • cottage como estilo • minha bota de cano baixo preta perfeitas para viajar • quinquilharias e porta jóias antigos • sebo de livros • colecionar todas as edições possíveis de ‘To Kill a Mockingbird • ler o mesmo livro 4,5 vezes • alegrar-se lendo Biografias • sofrer de saudades  • não se importar em ser a ‘esquisita’ por lembrar de tudo o que foi falado há mais, muito mais de 20 anos atrás •  sempre dormir de meias • organizar todos os documentos e papéis sem pestanejar • ter saudades de ser maquinista de trem a vapor • ter horror de lidar com público em geral • amar a solidão • ter prazer na quietude • ler sem ser interrompida • detestar perder o foco • livros velhos • móveis de brechó para serem reformados • ter pavor de alto-mar • ainda ter vontade de morar um mês em Anchorage • Cape Cod sonho que se tornou realidade • relógios de parede antigos • dormir tarde: nada se compara ao silêncio da noite • nao gostar e sofrer com os frutos de ser uma coruja que fica acordada todas as noites • começar a se orgulhar e quase amar ‘puxar ferro’ • road bike • obsessão e paixão eterna: fotografia • pisar na areia de Vero Beach • tirar fotos nos trilhos de trens • nao gostar de resistir ao sono • amar o ronronar dos meus três gatos • andar de bicicleta na chuva • detestar guarda-chuva • não saber lidar com pressão social imposta por meia dúzia de pessoas • pensar mais rápido do que as mãos podem escrever • ter as melhores ideias no meio da noite • ser feliz sem disfarces, sem máscaras • compreender que não é necessário agradar a todos • entender e aceitar que Deus me ama do jeito que sou hoje • trazer a minha memória todos os dias e instantes de que Deus é bom e Ele é bom em todo o tempo!

Wednesday, August 17, 2016

WHEN OUR KIDS FLY by Rubem Alves

"There are many ways to fly.
Even the flight of children occurs in stages. The first steps, the first day of school, the first sleepover, the first trip... Since the birth of our children we have the opportunity to learn about this strange movement of coming and going, hold and release, welcome and free.
We don't always realize that these simple moments are little teaching on the exercise of freedom. But there comes a time when reality knocks on the door and opens wide new truths that are difficult to face. It is the cry of independence, the force of life in motion, the power of time that changes everything.
Often, we confuse love with dependency. Mistakenly we feel that if our kids fly free, they won't love us then. We create unnecessary situations to show them how much we are indispensable.
Often we confuse love with safety. For excess zeal and with the intent to protect them, in fact we cut the wings of our children. Preventing that they seek their own answers and live their own dreams instead of ours. We are so sure we know more than they do, that the safe haven becomes an anchor that keeps them from surfing the waves of their own destiny. That's when we realize that our children have grown up and although we insist on occupying the prominent place in their lives, they feel the urge to conquer the world away from us.
It's time to collect our wings, to learn to embrace even when being away, celebrating the victories of which we do not participate directly and to support decisions that go so far. That's Love.
Often we confuse love with attachment. We strive to freeze time that transforms everything. We were stuck in fear of losing thus avoiding the natural flow of life. We breathe less because the winds of change do not fit in our body.
I learn that love has nothing to do with attachment, safety or dependence, although I often confuse myself with it. I learn that life is made of constant daily deaths smeared with sweet and sour taste. Each end blowing a start. Each period making room for a new sentence.
I learn that there is a child in me (and seeing my kids grown up) that is scared of not knowing what to do. But it is far better to be free than indispensable. I learn that it takes courage to fly and let fly. And there is no road more beautiful than this." 

Thursday, August 11, 2016

“Quando os filhos voam” por Rubem Alves

Existem muitos jeitos de voar. Até mesmo o voo dos filhos ocorre por etapas. O desmame, os primeiros passos, o primeiro dia na escola, a primeira dormida fora de casa, a primeira viagem… Desde o nascimento de nossos filhos temos a oportunidade de aprender sobre esse estranho movimento de ir e vir, segurar e soltar, acolher e libertar. Nem sempre percebemos que esses momentos tão singelos são pequenos ensinamentos sobre o exercício da liberdade. Mas chega um momento em que a realidade bate à porta e escancara novas verdades difíceis de encarar. É o grito da independência, a força da vida em movimento, o poder do tempo que tudo transforma. Muitas vezes, confundimos amor com dependência. Sentimos erroneamente que se nossos filhos voarem livres não nos amarão mais. Criamos situações desnecessárias para mostrar o quanto somos imprescindíveis. Muitas vezes confundimos amor com segurança. Por excesso de zelo ou proteção cortamos as asas de nossos filhos. Impedimos que eles busquem respostas próprias e vivam seus sonhos em vez dos nossos. Temos tanta certeza de que sabemos mais do que eles, que o porto seguro vira uma âncora que impede-os de navegar nas ondas de seu próprio destino. É quando nos damos conta de que nossos filhos cresceram e apesar de insistirmos em ocupar o lugar de destaque, eles sentem urgência de conquistar o mundo longe de nós.
É chegado então o tempo de recolher nossas asas. Aprender a abraçar à distância, comemorar vitórias das quais não participamos diretamente, apoiar decisões que caminham para longe. Isso é amor. Muitas vezes confundimos amor com apego. Ansiamos por congelar o tempo que tudo transforma. Ficamos grudados no medo de perder, evitando assim o fluxo natural da vida. Respiramos menos, pois não cabem em nosso corpo os ventos da mudança.
Aprendo que o amor nada tem a ver com apego, segurança ou dependência, embora tantas vezes eu me confunda. Não adianta querer que seja diferente: o amor é alado. Aprendo que a vida é feita de constantes mortes cotidianas, lambuzadas de sabor doce e amargo. Cada fim venta um começo. Cada ponto final abre espaço para uma nova frase.
Aprendo que existe uma criança em mim que ao ver meus filhos crescidos, se assusta por não saber o que fazer. Mas é muito melhor ser livre do que imprescindível. Aprendo que é preciso ter coragem para voar e deixar voar. E não há estrada mais bela do que essa.
Rubem Alves, psicanalista, educador, teólogo e escritor brasileiro. É considerado um dos maiores pedagogos brasileiros de todos os tempos, um intelectual polivalente nos debates sociais no Brasil.

Sunday, July 24, 2016

the feeling of being liberated of yourself

I'm not a person who likes change. And any change in my routine leaves me lost, so I love writing in my diaries and organize my days and weeks. Having a daily routine has always given me stability and motivation. No, I do not deal well with changes in general. However, I never had problems in making changes in my hair. Cut my hair has been an adventure which I always liked and it was never difficult for me. I did a bit of everything in my hair, and among many changes, I cut them short and also did a perm. But I had never shaved my hair. Not until now.
I would have cut my hair drastically when I lost my brother in order to show the world all my despair and disgust for life that seemed so ugly and unfair at the time. But I do not cut them. I was afraid of revealing too much of myself and draw attention to me than my brother. I ended up living the mourning for him in another way for many years. Looking back I should have shaved my hair and put all the pain I felt out instead of internalizing the feelings inside me. 
I cut my hair very short after I have married a man who loves me beyond my appearance and problems. We were going to the same barber monthly. Yes, a barber. After a while, I let my hair to stay long, then cut again. The phases of humor which we passed during the growth of our hair are really impressive.
I did perm in my hair once in a lifetime and to this day I do not know what I had in my mind to do such a thing. At 13, I had a horrible mullet which I cannot stand to see a photo until today. A medium bob is my husband's favorite look for me and for my daughter would be any haircut that does not make me look like a teenager (whatever that means). My favorite haircut of all time: the bob of V. Beckman with blonde highlights I had for a few years. But the most beautiful haircut will always be a long straight hair with bangs that I once had. Unfortunately, it did not last long as it was prior to flat ironing appears in my life.
How about coloring my hair? I always considered myself a true brunette and never had the slightest desire to be blonde (probably, it makes me be part of only 5% of Brazilian women. Oh well ...). I had no fear of being a redhead in my teens, coloring my hair in black onyx in my twenties, or make a caramel ombre in my forties.
My gray hair began to appear without warning when I was 21. At that time it was enough to pluck any gray hair that I found. After many years and although I liked to color my hair, I started having to color my roots more frequently. It turn to be a monthly necessity 16 years ago: the need to carefully color my hair every 30 days, period. Through the years, the dark brown color of my hair started to come from a bottle every twenty days. Of course, I had Sally's customer card and diligently scheduled appointments with my wonderful hairstylist. I did not allow me to have gray hair but sometimes I wonder which color it would become if I quit to color it. Definitely not.
The last time I cut my hair very, very short was 8 years ago to survived the humid Summer while working as a engineer of a steam train. And it paid off. I wanted to shave my hair once to pay tribute to a dear friend who had to shave hers due to illness. But I learned that I could honor her in another way. That comes to my mind when earlier this year my mother learned she has cancer and that probably she would lose all her hair due to chemotherapy. Mom decided to cut it extremely short in the case of her hair come to fall. Her hair did not fall and I did not shaved my hair.
I survived two Summers so far this year (Florida and São Paulo Summers are tough!) using a ponytail while caring for my mother. I did not have much time and courage to color my hair often as I liked, even if my gray hair were screaming and demanding to be colored.
When I returned home I did my roots while I looked helplessly into the mirror knowing that I would have to do the same thing in about 10-12 days later. I decided to repress my thoughts. After 2 weeks I glimpsed my grays and reminded myself that I needed to visit Sally's or scheduled an appointment with my hairstylist. Two inches of gray hair and 1week later I was avoiding all mirrors at home.
At the point my hair was on my shoulders in order to get long again. The only thing that was on my way to reach my ultimate goal was my gray hair. I was tired of all my efforts to color it every 15 days at minimum. It was a ridiculous waste of time and money, not to mention my frustration at seeing new baby 'gray' hair growing on my forehead.
Then a week ago talking to a dear friend she remembered an author of a blog that started making cleaning products at home as I do. The author also loves to sew and my friend mentioned that she quit coloring her hair looking for more natural ways to deal with her gray hair. I learned she had shaved her head and let the hair grow naturally silver over a year and a half and made a video about it. Maybe I would like to exchange recipes for cleaning products, sewing tips and gray hair? I was curious enough to read her entire blog in one night.
After a day searching tips of how to care for gray (actually it is called 'silver' hair as gray has a bad connotation) hair as well choosing a haircut, I concluded that I had two options: stop coloring my hair and let it grow in two-tones (white root with dark brown tips) or, shave my head and let it grow the way it is. So after presenting the video for my hubby and Tuca, I contacted my close cousins to be online with me while I shave my locks. I chose a theme song and also prepared the camera. The results you can watch here soon.
It was the best thing I did. Without any regrets. And my intent to have a long hair will be completed in about two years.
Change is good. Choose to change is better.

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