Saturday, July 21, 2012

...get rid of the handguns!


LETTERS

The Massacre in a Movie Theater

What is it going to take to get rid of the handguns in this country? Apparently a variety of horrific shootings in high schools (Columbine) or colleges (Virginia Tech) isn’t enough. Apparently shooting a member of Congress in the head (along with her staff and people who came to see her) isn’t enough to spur action.
And now, the shooting of innocent people in Aurora, Colo., who simply went out to see a movie won’t be enough. There will always be crazy or terrible people in any society; the difference in the United States is that they have access to handguns.
I for one would like to see both presidential candidates step up, be willing to fight the National Rifle Association and tell the American people what they are going to do so that this does not happen again.
ELLYN S. ROTH
New York, July 20, 2012- 
http://www.nytimes.com/2012/07/21/opinion/the-massacre-in-a-movie-theater.html

Parto na Perspectiva do Sujeito

por Ricardo Herbert Jones
Sobre a importância "fundamental" de uma doula durante o processo de nascimento:
"Eu acho que a gente precisa apenas contextualizar. Para muitas mulheres, com suas histórias, contextos e circunstâncias, uma doula foi fundamental, e isso deve ser respeitar o sentimento dela sobre o evento. Minha mulher não teve doula, e nada parecido com isso, e pariu num parto grosseiro, com profissionais pouco afeitos a trabalhar com a magia do nascimento. Entretanto, ela pariu. Posso dizer que, para ela (e me restrinjo a essa afirmação), uma doula não foi - e talvez não seja - fundamental, o que não significa que uma doula não fosse especial e maravilhoso. É possível que a grande dificuldade aqui seja a palavra "fundamental", e isso a Ana Cristina Duarte já esboçou em um post acima. Fundamental nos leva aos fundamentos, à essência, condições sine-qua-non. Por exemplo: uma bola é fundamental para o futebol; um juiz não. Antigamente era fundamental haver sexo para uma criança se gerar, hoje em dia é quase uma "caretice". É fundamental o desejo para que haja sexo, já o amor é um luxo. Desta forma, para um parto é fundamental uma grávida, mas não uma doula. Portanto, quando as ativistas (ou as deslumbradas) dizem: "Toda mulher TEM que ter uma doula", eu contextualizo e entendo isso de uma forma muito mais simbólica do que real. É apenas a expressão de uma alegria e de uma gratidão, e não um tratado sobre a ontologia do parto. Ter uma doula em um parto PODE ser espetacular para o desenvolvimento do parto, por que tem a ver com as necessidades básicas humanas de carinho, suporte, apoio e afeto. Entretanto, para algumas mulheres a presença de qualquer pessoa pode produzir uma dirupção, e nesse caso uma doula NÃO deveria estar presente. Essa é a tese que eu mais me dedico no momento: o "Parto na Perspectiva do Sujeito" (também conhecida como "O Direito ao Molho de Espaguete Pedaçudo"). Nós, profissionais de saúde e gestores temos o DEVER de oferecer a possibilidade de uma doula para todas as gestantes, tanto quando oferecemos cesarianas para casos patológicos, analgesias ou antibióticos nas infecções. Eu até acredito que não disponibilizar uma doula (e não impor) um dia será antiético. Entretanto, essas condutas só podem ser realizadas quando aplicadas às características do SUJEITO que está parindo, e não a um conceito vago e pouco definido como "espécie humana". Somos muito mais do que mamíferos, para além da nossa fixação taxionômica. Somos agentes da natureza, e não mais submetidos a ela. Somos seres de linguagem, vagamos no universo da palavra, volitamos sobre significados e significantes e não podemos ser analisados apartados da consciência. Assim, determinar uma doula como "fundamental" é desreconhecer nossa característica única de "humanos", tanto quanto impor analgesias, determinar internação hospitalar compulsória ou decretar a privacidade como fundamental e indispensável. Não creio: aposto na diversidade e na liberdade."

Praying for Colorado


"But you, God, see the trouble 
of the afflicted; you consider their grief and take it in hand.--Psalm 10:14"