Saturday, August 14, 2010

Construindo Pontes..


A bridge over the Carron
Originally uploaded by John B G

A vida é como um canteiro de obras. Estamos sempre construindo. Nossos sentimentos, nossos relacionamentos e nossas atitudes (de ação ou omissão) formam a base de tudo que construímos ao longo da existência. Essas construções delimitam, por sua vez, os espaços da nossa existência.

"As pessoas vivem solitárias porque constroem muralhas, em vez de pontes". Há muita verdade contida neste pensamento. É como se tivéssemos nele a síntese da engenharia do cotidiano. Quem constrói pontes para si está construindo também saídas alternativas, possibilidades de intercâmbio, de interação; trocas tanto de experiências como de afetos.

A vida também é como uma estrada de mão dupla: ida e vinda se alteram. Quem constrói pontes, expande vida, amplia visão, ultrapassa fronteiras, pois as pontes nos põem em contato com o mundo, os outros, levam-nos além de nós mesmos, ao mesmo tempo em que trazem o mundo e as pessoas a nós. Pontes são pontos de contato e podem ser vias de suprimento de carências, mesmo daquelas que tentamos negar. Já as muralhas são símbolos de isolamento. Isso também é verdadeiro na dimensão psicológica, afetiva e espiritual da existência humana.

O isolamento decorre de nossas inseguranças, nossas intolerâncias, nossa inabilidade em compartilhar sentimento, nossa incapacidade de conviver com as diferenças. São muitas as muralhas que construímos ao longo da vida pela ilusão do poder, do dinheiro, do conhecimento, do status social, dos vários preconceitos sociais, religiosos e raciais etc. Algumas dessas muralhas são edificadas lenta e silenciosamente na alma e no coração. São verdadeiras paredes levantadas pelo ressentimento, pela inveja, pelo rancor, pela arrogância, pela disposição de não perdoar, pela vaidade; enfim, pelo lixo petrificado dentro de cada um de nós. As pessoas que vivem por trás dessas muralhas são infelizes, solitárias. Não percebem que, à medida que se fecham para os outros, pelo isolamento afetivo e social, fecham-se também para a vida e tornam-se autodestrutivas.

Como Ponte divina, Jesus nos transportou de volta para os braços do Pai, e deixou-nos, entre tantas, uma grande lição de humildade. Ao abrir mão da glória, Ele derrubou muralhas, para habitar entre nós e servir-nos em amor. Construiu pontes. Ele se fez o Caminho. Ele transportou dos celeiros celestiais para o coração humano os nutrientes essenciais à vida: o amor, a fé, o perdão. Se posso servir, por que cruzar os braços? Construir pontes ou muralhas é decisão de cada um!

(Estevam Fernandes de Oliveira, Pastor da Primeira Igreja Batista de João Pessoa, PB, é Psicólogo , conferencista internacional, mestre e doutor em Ciências Sociais. Texto extraído do Jornal Correio da Paraiba, edição de Domingo, 11 de julho de 2010 e divulgado entre amigos com autorização do autor).

Friday, August 13, 2010

Para que visitar o recem-nascido no hospital???


Compartilhando nossa experiência particular, quando nasceu nossa filha:

Com calma e carinho explicamos com antecedência aos nossos amigos e familiares que não levassem a mal, mas que, como pais, sentíamos uma necessidade muito grande de tranquilidade e intimidade com nosso bebê nos primeiros dias após o nascimento.
Pela maioria das pessoas fomos olhados primeiramente com estranhamento, pois todos estavam prontos para irem em procissão ao hospital. Mas, em seguida compreenderam e respeitaram com carinho.
Resultado: descanso merecido para a mãe (e pai) que acabava de ganhar a criança, tranquilidade para o bebê em seu primeiro contato com tantas coisas novas, total atenção voltada ao sucesso da amamentação (e foi um verdadeiro sucesso, conseguimos vencer todas as dificuldades e nossa filha parou de mamar há um mês, com dois anos e três meses!!!!)…
Além desse pedido carinhoso aos amigos e família, fizemos uma
plaquinha (utilizando um símbolo internacional de amamentação) que usávamos na porta do quarto, com resultado muito, muito eficiente e contagiante (várias mães e pais nos pediam cópia da placa – e já tínhamos levando algumas cópias para distribuir, pensando justamente no “poder” do “contágio”).

Sou totalmente partidária em mudar essa mentalidade da invasão de visitas no hospital!! Certamente se a própria instituição puder fazer algo neste sentido, vai ajudar muitos pais e mães que se sentiriam mal em anunciar um pedido como este.

Pedimos àqueles que forem utilizar a placa, por favor, que nos mandem toda e qualquer notícia sobre a a sua aceitação/repercusão e/ou resultados (se ajudou a criar um ambiente mais propício à amamentação; se foi aceita pelos pais; se a instituição aprovou…), para podermos reunir todos os dados e mandar notícias às redes.

abração e carinho,


Maria Alice e Esteban Papanicolau

www.integria.com.br

Picada Café – RS

Thursday, August 12, 2010

Can I breastfeed in Peace ??

Mulher é expulsa de ônibus por amamentar em público

Condutor obrigou britânica a sair do veículo porque ela amamentava seu filho de seis semanas. Casos semelhantes já aconteceram em diversos países


  Reprodução/DailyMail

Amamentar o filho é um dos momentos mais importantes para as mães. As vantagens para a saúde e o desenvolvimento da criança são inúmeras, você sabe. Infelizmente não são todas as pessoas que entendem a importância da amamentação e o direito das mães em fazê-la em qualquer lugar. Lauren McKenna, 22 anos, diz que foi obrigada a “cobrir os seios ou sair” pelo condutor de um ônibus enquanto ela alimentava o filho D'Marion em um ônibus da empresa Stagecoach.

McKenna, uma estudante de enfermagem, foi deixada a aproximadamente 1,5 km de sua casa em Manchester, na Inglaterra, com o seu bebê. Quando ela chegou em casa e ligou para a Stagecoach para conseguir uma explicação e uma operadora disse: “Você não deveria estar fazendo isso”. Amamentar em público , no entanto, é uma atividade legal e encorajada em diversos países.

Os chefes da Stagecoach lançaram uma investigação sobre o caso de McKenna, que planeja entrar com uma ação judicial depois do constrangimento público. Em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, ela disse que pegou o ônibus número 216 na estação Piccadilly Gardens, em Manchester, sentou-se normalmente e começou a amamentar D'Marion. Ela colocou um pano em cima para que ninguém pudesse ver nada. “Eu notei que o motorista ficou olhando no espelho para mim e quando chegamos ao Ancoats – no centro de Manchester – ele parou e perguntou ‘Você está amamentando?’. Quando eu respondi que sim, ele disse: ‘Você não pode fazer isso por aqui’.“

“O motorista disse ‘pode cobri-los ou desce do ônibus’, o que não fazia sentido porque não dava para ver nada.”, disse McKenna. Ela caminhou até sua casa e disse que não irá entrar em outro ônibus da Stagecoach até que peçam desculpas. Um porta-voz da Stagecoach disse: "Apoiamos plenamente as mães que desejam amamentar seus bebês. Há benefícios para a saúde resultantes do aleitamento materno e nós estamos mais do que felizes que as mães façam sobre os nossos serviços de ônibus”. O caso está sob investigação e a empresa disse que está arrependida pela maneira como a situação aconteceu.

Casos parecidos já aconteceram na Inglaterra e em outras partes do mundo. Em março deste ano, por exemplo, a britânica Anisa Baker foi expulsa de uma loja por amamentar sua filha. Quando a bebê começou a chorar no vestiário de uma loja, a mãe pensou ser um lugar perfeitamente isolado para amamentar. Mas ficou surpresa quando o gerente olhou através das cortinas e declarou em voz alta que seu leite materno fedia. Baker, 32 anos, reclamou, mas ficou ainda mais surpresa quando outro gerente mais experiente confirmou que a amamentação não era permitida na loja.

No Estados Unidos, Corday Piston foi convidada a deixar um restaurante da rede Johnny Rockets em Kentucky quando estava amamentando sua filha de 6 meses em julho deste ano. O gerente disse a ela que fosse amamentar em um banco público. Ela disse que estava muito quente, então, o gerente sugeriu que ela amamentasse no banheiro. Piston achou a opção repugnante, e, em seguida, foi convidada a se retirar do restaurante porque estava deixando as pessoas desconfortáveis. A experiência levou Piston a convidar outras mães a organizar protestos nos locais da rede Johnny Rockets no país. Em um deles, cerca de doze mães protestaram contra o Johnny Rockets de Newport, com cartazes com mensagens como "amamentação pública é legal" e "Mães não são cidadãos de segunda classe”.

Em 2008, dezenas de mães em Vancouver, no Canadá, foram a uma loja popular de roupas de moda, a H&M, para amamentar. Elas estavam lá para protestar em apoio à Manuella Valle, que precisou amamentar seu filho em um provador de roupas a pedido de uma funcionária. O porta-voz da loja, Laura Shankland, disse que a empresa estava arrependida. E você, já passou por humilhação semelhante?

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Wednesday, August 11, 2010

Worship BG - Sing Sing Sing


Worship BG - Sing Sing Sing
Originally uploaded by bemky

praise God


praise God
Originally uploaded by ERIC OEBANDA